domingo, 1 de dezembro de 2013

troca de sentimentos



O que é isso de  ser feliz
Como podes experimentar a felicidade?
ou então o que é isso da tristeza
que quantidade de sofrimeto, diz.
falo-te de  sentimentos
Não de coisas palpaveis.
só te falo assim, porque sei
que ao longo da vida há coisas admiraveis.
Como seja o sol, a água pura
ou até mesmo a chuva batida,
 ou ainda um megulho que te satura
Satura e sufoca, te deixa infeliz
e ainda sim, vês e pensas:
è contra natura
porque aí sim vês a tua vida
para seres feliz tens que conhecer o sofimento.
para veres o sofrimento,
Só sentindo na pele e na tua mente,
As lembranças dos breves momentos
 em que o a luz, a energia, a tranquilidade
 foi de tal forma intensa.
 que só nós os seres humanos
saberemos distuingir.
feliz daquele que teve uma vida cheia de alegrias
só isso nos move para seguir em frente
 para qeu as tristezas, tendam a diminuir.


Olívia Marinho

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Marias

Tantas foram as Marias,
As que tanto amaram,
Aquelas que foram amadas.
Outras sofreram noite e dia,
Outras ainda abandonadas.
De todas, uma houve que tudo passou,
A mãe de todos nós, Virgem Maria.
Quem perde uma mãe, da virgem se  recorda
Pois ela o exemplo de todas as  Marias
Que numa manhã para a vida acorda.
Benditas as Marias, da terra, do Céu,
Das Estrelas e do mar profundo,
Que todas num só hino, rezam por nós,
As Marias que ainda estão neste mundo.

Olívia Marinho

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Fado mal Fadado

Fado mal fadado Porque teimo em não dormir? Será com medo de acordar? Acordar para mais uma manhã de dor, È como um fado, sempre o mesmo. O trinar das guitarras vibram, São como os meus nervos, As cordas das violas esticadas. Rígida, não sei como conseguir…. E ouço o canto, A voz de quem canta o fado É agonizante, abafada Assim como é o meu sorrir. Mas vou cantando este meu fado, Ouço interminavelmente, não o sei de cor. Esta é a minha história Resumida por uma manhã de agonia É um fado, somente para alguns Para outros como eu é algo que nos angustia. E leva-nos a pensar em algo de pavor. Pavor por algum ato que acabe com este fado. Quisera eu ter outra vida, outro pensar Garanto-vos nessa vida não haveria Um fado mal fadado. Olívia Marinho

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Os contos e ditos

Não sei dizer nada de nada,
Nem sei mesmo o que penso
Se estou certa ou errada,
Por isso o calada é de bom senso.
Ninguém põe a mão no fogo,
Também não pode cuspir para o ar
Os telhados saõ de vidro
Olhe para onde olhar.
Calado será o melhor,
Os pensamentos, esses, vão e veem
Disso ninguém, pode fugir,
Mas fique calado também.
Não esquecer, muito importante:
Quem anda á chuva molhasse
E num bom pano caí a nódoa,
Falar mal dos outros, não é elegante
Cuidado, vê, no teu algo notasse?
Serão frases feitas e gastas
Já as dizia a minha avó
Saberia ela o que dizia?
O certo é que se continua a confirmar
Que pela boca morre o peixe,
E se temos só uma boca e dois ouvidos
o melhor é ficar calado e escutar.
Não vá alguém querer me apontar,
Assim faço aqui o meu desfeche.

Olívia Marinho

domingo, 22 de setembro de 2013

Despedida



Quanto tempo mais vais resistir?
Quanto tempo mais tem o teu destino,
Que vidas tens de pagar
Para depois poderes descansar
Vê o teu corpo
 já lá do alto vês o teu corpo
Que faz ali aquele pedaço de matéria?
aquele ser indefeso, que fez maravilhas,
que deixou marcas, na sua passagem
nesta vida que já não é sua.
Ao seu lado alguém vela, chora e acaricia,
Pena, já não sente aquele corpo, já não sente
Já lá do alto, vê o carinho nos olhos desse alguém.
E para que não mais sofra,
O corpo inerte, abriu os olhos
despediu-se com uma lágrima,
mas ainda deixou-lhe um sorriso,
quem ficou sentiu-se mesmo bem.

Olívia Marinho 

Que Será?

Quantos preconceitos, quantos idealismos,
Na verdade quando somos tão egocentricos
Cada vez mais individualitas
Mas na hora de criticar, os atos de outros,
juntamo-nos em massa, para esmagar
Algo que alguém fez, mal ou bem
Saimos da nossa comodidade,
e convencidos em idealistas
Deixamos de ser um  e já sermos todos 
Para pôr de parte um individuo e rotular
toda a sua conduta, que será?
Sim , pergunto-me que será, esta humanidade,
que se junta somente pela raiva ou inveja
E nunca ou quase nunca pela solidariedade,
Depois temos alguns individuos que se preocupam
São capazes de ir por caminhos obscuros
Para votar a mão a alguém errante
E corre o risco de ser criticado
Mas mesmo assim, interroga-se
Que será da humanidade,
Senão houver, quem seja altruista
E ajude o outro sem se importar de ser julgado.
Se for por este caminho, não me importo de ser individualista.
Dá que pensar, não acham, que será?


Olívia Marinho

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Cruzadas


Tenho vidas para além desta vida
Tenho mortes para além desta morte
Mas nesta minha cruzada encontrei-te.
Não sei em que vida foi
Ou em que passagem para a morte,
Mas tenho a certeza
Que de todas as vezes que volto
Venho sempre mais forte
E sempre estás junto,
Qual de nós será o viajante,
Neste entre ir e vir
Que traz sempre alguém
 O mesmo acompanhante
Não sei quem comanda
Só sei que esta é a minha missão
E a tua está entrelaçada na minha.
Quantas vidas mais terei,
Quantas mais mortes velarei,
Ao meu lado sempre estarás
Porque fomos feitos em união.



Olívia Marinho