Não sei de ti
Onde estás?
Tu, que eras a minha esperança
O meu conforto, a confiançaDe ter na minha mão
Um tesouro, por mim protegido
Mas afinal eu não a abri
E tu, inocente dela escorregaste.
Foste com o lobo que vestia a pele de amigo.
Não sei se estás morto, não te pude velar
Ou serás um morto vivo, só a penar.
As tuas feições não são as mesmas,
De quando estavas na minha mão.
Por que caminhos tenebrosos andas?
Quantas lágrimas caem no chão?
As minhas são de sangue
As tuas de sangue serão.
Mas eu não posso fazer nada...
Estou impotente, perdida,
Que faço? Estou desvairada
Quem foi que me roubou a vida?
Tenho que manter a esperança,
Senão vou enlouquecer.
Pode haver uma luz na tua mente
Pode haver um desleixo do carrasco
E um dia tu conseguirás ver,
Algo que te lembre quem somos
E possas recuperar a vida estraçalhada
Por um ser diabólico e preverso
Que um dia te arrancou de mim
E ficou nada...
Olívia marinho