sexta-feira, 26 de abril de 2013




                                           Não sei de ti




Onde estás?
Tu, que eras a minha esperança
LonelinessO futuro eras tu...
Contigo foi a minha paz
O meu conforto, a confiança
De ter na minha mão
Um tesouro, por mim protegido
Mas afinal eu não a abri
E tu, inocente dela escorregaste.
Foste com o lobo que vestia  a pele de amigo.
Não sei se estás morto, não te pude velar
Ou serás um morto vivo, só a penar.
As tuas feições não são as mesmas,
De quando estavas na minha mão.
Por que caminhos tenebrosos andas?
Quantas lágrimas caem no chão?
As minhas são de sangue
As tuas de sangue serão.
Mas eu não posso fazer nada...
Estou impotente, perdida,
Que faço? Estou desvairada
Quem foi que me roubou a vida?
Tenho que manter a esperança,
Senão vou enlouquecer.
Pode haver uma luz na tua mente
Pode haver um desleixo do carrasco
E um dia tu conseguirás ver,
Algo que te lembre quem somos
E possas recuperar a vida estraçalhada
Por um ser diabólico e preverso
Que um dia te arrancou de mim
E ficou nada...

Olívia marinho

sábado, 13 de abril de 2013


                        Nostálgica

Como é triste, eu não poder escrever…
Como é triste, eu não ser o que era
Como é triste as ausências pelo caminho
Como é triste, não ter o teu aconchego , Mãe
Como é triste, ter sido bestial
E agora passar a besta.
E o mais triste ainda, é ter consciência disso
E saber que não há retorno.
Não ter uma mão que me leve
 Lá para trás, para lá,
Onde todos vivamos e eu não era triste.
Como é triste ter que combater
 Esta tristeza no meio da multidão
 E afinal quando seja a noite
 O crepúsculo, o silêncio, é a solidão.
Como é triste querer e não poder.

Olívia Marinho

sábado, 6 de abril de 2013

 Quem seca as minhas lágrimas

Web de aranhas Imagem de Stock Royalty Free


 


 

As lágrimas chegam como o orvalho

Vêm logo de manhazinha,

Se a manhã é tão difícil.

Dormir foi pior que deitar sobre o cascalho.

De tudo que me alenta, será alguma mãozinha,

Que Deus deixou descer á terra

Que me seca as lágrimas tão subtil,

E me refresca a pele, dá-me luz

E Sigo, sigo sempre, sem saber bem onde ir

 Mas vou, vou porque um anjo me leva

Não sei onde vou parar,

Só ele o saberá.

Todas as manhãs são de orvalho

E terei sempre lágrimas, sempre haverá

Mas tenho um anjo que me ajuda no caminho

Confio nele, não o quero desiludir,

Porque sou o tenho a ele para as minhas lágrimas secar

As lágrimas da manhã, á noite são brilho,

Sozinha no silêncio, posso fantasiar

E ser feliz só com lágrimas de cintilar,

É isso que me ajuda a não cair no trilho.

E o meu anjo fica ali a ver-me e sorri.

  


 

Olívia Marinho

Quem