terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Parque de Emoções
Ali estava a porta para o parque...
dizerem que podia entrar, que faria bem,
ás consciências, aos medos e receios.
não era de acreditar, mas a porta abriu-se.
no parque das emoções não havia nada,
Não tinha a montanha Russa,
que nos dá o friozinho na barriga,
mas sente-se à mesma a essa sensação.
Não tem carroceis, onde se escolhe o lugar para sentar e divertir,
Mas o certo é que procura-se um lugar
e há sempre algum que tem a diversão adequada.
não se vê pipocas a saltar, nem algodão doce,
Mas sente-se o cheiro e o paladar,
depois de se abrirem as bocas.
A Roda gigante , não está lá,
mas as cabeças giram sempre em torno das emoções.
No parque das emoções tinha um fantasma, ou algo velho e fedorento,
Por isso o medo de lá entrar.
Chamavam-lhe o Inglês, que afastou as diversões.
mas na verdade , não foram precisas,
Porque sem as diversões, ele não manipulava,
e as pessoas não foram embora, juntaram-se,
intimidaram o Inglês, velho e fedorento,
e abriram as portas, aos que tinham medo.
mostraram-lhes que afinal a partilha entre as pessoas
Não precisa de muito para se revitalizar.
Somente um parque de emoções.
Olívia Marinho
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Num Abraço Forte
Faltava-me o teu abraço
O abraço forte, sincero
Só tu me podes dar
Nele fortaleço-me
Sinto outras energias
Energias boas, por sinal
Só sei tu estás aqui e sorris
Nele eu refaço-me
Pois é dado com alegrias
Que muitos poderiam dar
Mas não dão, estão mal
Não do corpo, mas da raiz
A raiz, que está dentro de nós
Aí que pena, entristeço-me
Não por mim, mas por eles
Nunca saberão o que é amar
Não marcam a diferença
Não se ligam, nem dão voz
Ao que é verdadeiro e aceitar
Que só importa a sua presença
Quero ajudar e enfraqueço-me
Mas tu estás sempre aqui
E trazes o teu abraço
E comigo reconcilio-me
E contigo aqui, renasço
E volto a sorrir e a acreditar.
Olívia Marinho
o destino manda
Ás vezes, penso…
Penso que o destino, brinca…
Brinca com os meus sentimentos
Com o meu corpo…
E eu que não quero sofrer
Com a doença e com os pensamentos
Fico-me para aqui a escrever…
Escrever coisas,
Se calhar de pouco valor
Não me importo,
Só sei que me faz bem
Escrevo de tudo, conforme o humor
Serei palhaço ou figura nobre?
Quem o sabe, eu não…
Palhaço rico ou pobre.
Meu corpo, meu coração
Espero que esteja como convém.
Na hora, no momento…
E no local, mais perfeito,
Fim
É o último lamento
Pois está acabado, está feito.
Olívia Marinho
Partilhar
Partilhar ....
o que posso partilhar?
O meu mais intimo sentir?
Expor...
as minhas fraquezas, as minhas forças
o meu olhar...
quem está atento?
nele vê-se o meu sofrimento,
a minha alegria, angustia
nas minhas rugas, estão as marcas
dos momentos bons, dos desgostos,
das decepções e descontentamento.
Mas ainda há o brilho,
aquele brilho que só quem ama
consegue vencer as dificuldades,
perdoar, tolerar e superar,
a cada dia que passa as provações
que alguém, alguma coisa
faz com que eu não pare
para resistir sempre à vida e ás suas provocações.
Olívia Marinho
AS Fadas
AS FADAS
Se na vida fosse, como nos conto de Fadas....
As Fadas seriam as mulheres, que seriam idolatradas.
Por quem contasse os contos, rosário de contas...
Aliás não tinha intenções, só agradecimentos.
O Homem, esse, teria sempre a mãe aberta,
Com um luar pedido por elas,
Para as noites de amor, serem momentos.
No romper da Aurora
o banho preparado por ele,
Seria a recompensa de noites perfeitas.
Dos desejos satisfeitos, no auge do prazer.
Vai e corre à procura de rosas,
Não será para lhas oferecer...
Mas para o banho ser perfumado.
A Fada acordou, espera pelo seu amado,
Está feliz pelo que recebeu,
Mas também pelo prazer dado.
O Sol apareceu, trouxe a luz, o brilho,
No seu banho de rosa, espera por outro luar
O homem fica extasiado com ser tão sublime.
Olívia Marinho
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