domingo, 22 de setembro de 2013

Despedida



Quanto tempo mais vais resistir?
Quanto tempo mais tem o teu destino,
Que vidas tens de pagar
Para depois poderes descansar
Vê o teu corpo
 já lá do alto vês o teu corpo
Que faz ali aquele pedaço de matéria?
aquele ser indefeso, que fez maravilhas,
que deixou marcas, na sua passagem
nesta vida que já não é sua.
Ao seu lado alguém vela, chora e acaricia,
Pena, já não sente aquele corpo, já não sente
Já lá do alto, vê o carinho nos olhos desse alguém.
E para que não mais sofra,
O corpo inerte, abriu os olhos
despediu-se com uma lágrima,
mas ainda deixou-lhe um sorriso,
quem ficou sentiu-se mesmo bem.

Olívia Marinho 

Que Será?

Quantos preconceitos, quantos idealismos,
Na verdade quando somos tão egocentricos
Cada vez mais individualitas
Mas na hora de criticar, os atos de outros,
juntamo-nos em massa, para esmagar
Algo que alguém fez, mal ou bem
Saimos da nossa comodidade,
e convencidos em idealistas
Deixamos de ser um  e já sermos todos 
Para pôr de parte um individuo e rotular
toda a sua conduta, que será?
Sim , pergunto-me que será, esta humanidade,
que se junta somente pela raiva ou inveja
E nunca ou quase nunca pela solidariedade,
Depois temos alguns individuos que se preocupam
São capazes de ir por caminhos obscuros
Para votar a mão a alguém errante
E corre o risco de ser criticado
Mas mesmo assim, interroga-se
Que será da humanidade,
Senão houver, quem seja altruista
E ajude o outro sem se importar de ser julgado.
Se for por este caminho, não me importo de ser individualista.
Dá que pensar, não acham, que será?


Olívia Marinho