Nostalgia
AS saudades de vós que fostes meus
mentores,
A saudade de outros que me habituei a
cumprimentar.
Sigo em frente, mas tenho saudades,
Saudades dos meus protetores,
Ou só das minhas amizades, que me
fazem recordar.
A minha infância, a minha rebeldia
E o gosto de ser amada por todos em
redor.
A meninice, a despreocupação,
As amoras, aquelas que eu apanhava
Tarde fora pelos quintais, mais a
criançada.
E jogar, joguinhos por nós
inventados.
A chamada da mãe, para uma tarefa
E corria, para ela não ficar zangada.
As saudades de ter a alegria do
presente de Natal,
Ou um bolinho no dia de aniversário.
Que especial é esta saudade,
Que não me deixa triste, mas deixa-me
nas mãos pedaços.
Pedaço de vós onde me agarro para não
ficar cansada.
De ver que agora, não há tempo para
ter saudades.
Olívia Marinho
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