sábado, 13 de abril de 2013


                        Nostálgica

Como é triste, eu não poder escrever…
Como é triste, eu não ser o que era
Como é triste as ausências pelo caminho
Como é triste, não ter o teu aconchego , Mãe
Como é triste, ter sido bestial
E agora passar a besta.
E o mais triste ainda, é ter consciência disso
E saber que não há retorno.
Não ter uma mão que me leve
 Lá para trás, para lá,
Onde todos vivamos e eu não era triste.
Como é triste ter que combater
 Esta tristeza no meio da multidão
 E afinal quando seja a noite
 O crepúsculo, o silêncio, é a solidão.
Como é triste querer e não poder.

Olívia Marinho

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