Sonhei, sonhei que voava,
No meu voo, eu era invencivel,
Uma ave de grande porte…
Ao passar roçava as folhas das arvores,
Ainda as sinto no peito…
Nos meus sonhos eu corria,
Uma corrida imbativel…
A leveza era mágica,
Não sei se era gente, se animal,
Mas por onde passava eu era, tudo
Envolvia a terra, o verde dos campos
O azul do céu e até o espaço…
Quantos sonhos eu tive, dessa natureza
Para quê?
Seria ao menos para eu ter esse prazer,
Sonhar…
Pois na vida real eu nunca voaria,
Eu nunca terei forças, eu nunca correria.
Obrigado, meu Deus por me deixares sonhar.
Pois nos momentos dificeis,
Fecho os olhos e sinto os ramos, o vento, a terra…
A leveza, que me leva a outra dimensão,
Que se assim não fosse, o que é que eu seria?





Olivia Marinho